domingo

Joana não é lenha



Para a manutenção de seu grande amor costumava cultivar muitos amorzinhos. Solícitos ao bom uso da língua, concedidos ao paladar dos olhos, à sede dos ouvidos. Estavam lá, seus. Tais sabores.

 Hortelã, camomila, alecrim, manjericão, cidreira, tomilho, caramelo...

Ora condimentos a conhecer, os picantes, os exóticos, passageiros. Ora aquele outro já experimentado. Assim circulados de sabor viviam. Improváveis. Todos todos eram a causa de amar mais o seu amor.

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