sábado

corpos, migalhas, relíquias



É engraçado como se faz
para viver.
Vou elaborar um eu, um sujeito ficcional para um mundo
que não há mais sujeito nenhum.
Daí é que me permito aprender,
para estilhaçar
qualquer riso em manutenção.
Junto da constante vontade de
desenhar em copos que já estão cheios
de olhos rasos e trotantes dentes encavalados.
Dos que tenho compaixão por obséquios ao meu gozo,
limito-me às crateras desse novo eu.
Não irei tão longe, já que matei alguém que escrevia
horrores e desenhava casinhas e coqueiros.
Era infeliz tantos atos e hábitos para um só personagem,
por isso.
Deixo cheio o ralo de cabelos dourados
serão estes a âncora e o princípio da trama.







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