sexta-feira

joaninha



sensata como o tempo que vira. suas horas são iguais, inexoráveis ao entusiasmo de quem percebe, talvez porque ver é a total extinção dos detalhes. uma prosa pesada demais aos dedos do verso. para este que é um inseto não se pergunta. quando foi sua última vez a embotar a imaginação do autor. ou a tanger lentamente cada coisa enquanto emite o gesto incontínuo das pinceladas. perfurar o vazio deixou de ser a principal função do medo. antonia acaba de voltar como a palavra que desaparece no corpo. afunda na vida do texto, crê nele o seu punhal, dando voltas onde nunca houve centro.




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